Salve nação Tricolor e Rock´n´Roll
Continuando a saga do 6-3-3 hoje vou falar da Libertadores de 1993 que foi a 34ª edição do torneio sul-americano, vencida pelo São Paulo, que superou na final o clube chileno Universidad Católica. Campeão atual do torneio, o Maior do Mundo jogou apenas oito partidas para se sagrar bicampeão e fazer uma equipe brasileira duas vezes campeã de forma consecutiva após 30 anos. Telê Santana e seus comandados venciam mais uma vez o torneio que após as vitórias do tricolor viria a se tornar o grande sonho de consumo dos clubes brasileiros. O tricolor que enfrentou muitas dificuldades nas oitavas, quartas e semifinais; mas disputou uma final muito tranqüila, após atropelar o time chileno no Morumbi, vitória por 5 X 1 com gols de López (gol contra); Vítor, Gilmar, Raí e Müller, foi para o segundo jogo virtualmente campeão e a derrota por 2 X 0 em nenhum momento assustou a Nação das Três Cores!
A campanha começou de forma complicada. No primeiro jogo das quartas de final perdemos para o Newell’s Old Boys na Argentina por 2 X 0 e a torcida ficou desconfiada, mas no jogo de volta vitória por 4 X 0 e tranqüilidade. Nas quartas de final o adversário foi um Brasileiro, o Flamengo; empate no Maracanã e 2 X 0 no Morumbi, vai com Deus. As semifinais foram dificílimas contra o forte time do Cerro Porteño, no primeiro jogo no Morumbi vitória magra por 1 X 0, e no segundo de volta no Paraguai “haja coração”, a vaga veio com um empate 0 X 0. O Sofrimento parou por ai, na final o tricolor atropelou no Morumbi, 5 X 1 e no jogo de volta no Chile perdemos para a Universidad Católica, mas a fatura já estava ganha.
Ficha técnica do ultimo jogo:
Santiago (Chile) – Estádio Nacional de Santiago
Club Deportivo UNIVERSIDAD CATÓLICA 2 X 0 SÃO PAULO Futebol Clube
CDUC: Wirth, Romero, Vasquez, Barrera e Contreras (Cardoso); Parraguez, Lepe (capitão) e Lunari; Tupper (Reinoso), Almada e Perez. Técnico: Ignácio Prieto.
Gols: Lunari, 9’/1; Almada (pênalti), 15’/1.
SPFC: Zetti; Vítor (Toninho Cerezo), Válber, Gilmar e Marcos Adriano; Pintado, Dinho, Cafu e Raí (capitão); Palhinha e Müller. Técnico: Telê Santana.
Árbitro: Juan Francisco Escobar (Paraguai)
Público: 45.000 pessoas
“O torcedor são-paulino vivia o ápice da confiança, era o maior time do mundo! Atual Campeão da Libertadores e Mundial e entrava como favorito em qualquer disputa, pois a pesar de nomes tecnicamente fracos como Victor, Gilmar e Marcos Adriano a técnica de Válber, Cerezo, Raí, Palhina e Muller somados à competência tática de Cafu e á segurança passada por Dinho e Pintado e é claro, pela muralha Zetti, dava ao torcedor são-paulino confiança, confiança essa que era retribuída em campo pelos comandados de Telê Santana. Eu mais uma vez “assisti” o jogo, o primeiro, de radinho; mais uma vez fiquei de fora do estádio com o ingresso na mão, mas vamos combinar, que se dane o ingresso perdido, o São Paulo após a vitória por 5 X 1 já era Bicampeão e isso valeu”
Veja o vídeo do “Massacre do Morumbi”:
Agora os melhores momentos da finalíssima! Derrota com sabor de título.
Um abraço a todos e até a próxima semana quando vou falar sobre o bi campeonato Mundial.
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Guine
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