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Guine

TCHÊ TCHÊ – QUE O ERRO NÃO SE REPITA.

Salve nação tricolor.

 

Hoje quero falar sobre a contratação e dispensa de Tchê Tchê.

 

Se a ideia é ser simplista não há o que se discutir: jogador “mimadinho”, “medíocre”, “perninha” e que tem um salário alto, principalmente para o momento em que vivemos (pandemia) e contando que o treinador “não conta com ele”, a situação está resolvida: empresta para o Galo, paga o Dinamo, diminui a folha salarial e vida que segue.

 

Mas se tem um lugar onde não dá para se fazer analises simplistas esse lugar é o futebol, quando Tchê Tchê foi contratado os tempos eram outros: o salário não era nenhuma loucura (pelo menos não vi esse comentário na época), veio a pedido do treinador e desde então se tornou um jogador importante para o elenco.

 

Acho um bom jogador para a realidade do futebol brasileiro, joga em mais de uma posição e em um time bem montado tem tudo para dar certo, principalmente se levarmos em conta que o técnico quer ele lá, o tempo vai mostrar se foi uma boa para o Galo, mas penso que sim.

 

Acho o empréstimo um equívoco por alguns motivos: o primeiro é reforçar um adversário, o segundo é o argumento: “Não está nos planos de Crespo e vai diminuir a folha”, penso que Hernanes também não está nos planos, se não Benitez não seria contratado e o mesmo se aplica a Vitor Bueno que dificilmente jogará com a chegada de Éder, nem vou comentar sobre Pablo agora.

 

Não sou surfista e não sigo ondas, acho que o São Paulo está abrindo mão de um jogador útil, como útil é Reinaldo, outro muito criticado aliás; seria uma imbecilidade comparar os dois com craques de outrora como Mineiro e Nelsinho por exemplo, mas a realidade hoje é Crespo e não Telê Santana… ao contrário de quase tudo no mundo o futebol “involuiu”.

 

Como em todas as situações fica a torcida para que dê tudo certo, que o trabalho da diretoria tenha sucesso, afinal o sucesso deles é o sucesso do São Paulo, mas eu não compro combo fechado, se a direção vem acertando em muita coisa acho que nessa errou e espero que a gente não pague por esse erro.

 

Fica a lição:

 

Não se deve contratar um jogador a “preço de venda” para agradar um técnico, o São Paulo é um clube formador, geralmente a gente vende jogadores por esse valor; Casemiro é um exemplo; que não se cometa mais esse erro, não gaste fortunas para agradar um técnico sem o devido planejamento, e que não usem como exemplo no futuro “técnico não conta com o jogador”, se tem contrato com o clube o técnico tem que contar com o jogador sim.

 

Fiquem bem.

 

Guine,

 

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Guine

Agente de viagens por profissão, blogueiro por opção; analises sincéras, mas nada isentas quando o assunto é São Paulo Futebol Clube.

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