O São Paulo de Diniz… Leeeeeeeennnnnttttoooooo e moroso…
A ideia de jogo de posse é algo que faz parte do dicionário dos aficionados no futebol europeu.
Fazendo um mea-culpa, eu sou muito fã do futebol europeu. Mas não dá para achar que só ter a posse de bola te faz um expert no jogo do velho continente.
Jogadores consagrados e com experiências fora do Brasil, elogiam muito, do treinamento as orientações de Diniz, mas o jogo não flui. Não fluiu no Atlhetico, no Fluminense e não flui no São Paulo. Algo então deve estar errado…
O jogo de Diniz não consegue ser posicional e nem funcional: fica algo entre o toca, toca, toca, mas não avança. É como se fosse um Tic-Taka, sem o Taka. Toco, pero no me Voy.
Ter a posse de bola, só é produtivo se você sabe o que fazer com ela. Ter a posse de bola, mas não recompor as posições, te faz uma defesa frágil, suscetível a contra-ataques e a mercê de uma mínima falha.
Ter a posse de bola, mas não ter velocidade para envolver o adversário e, assim, criar oportunidades claras de gol, não te faz ofensivo. Te faz ser previsível.
A vantagem de ter a posse de bola, é a chance de envolver o adversário, de criar situações onde um jogador fica livre. Para isso, é preciso passes precisos, rápidos e envolventes. Não é preciso ter 10 Usain Bolts em campo, mas as ações tem que ser precisas, rápidas e coordenadas.
Diniz não consegue entregar isso ao São Paulo. Entrega uma falsa ilusão de time ofensivo, mas que é muito previsível ao adversário.
Infelizmente, por más escolhas na formação do elenco e da comissão técnica, vamos para mais um ano de sofrimento. Que a nova diretoria chegue e traga organização, que tanto falta no escritório que administra o clube e também dentro das 4 linhas.
Vitor