Esta semana vai apresentar grandes desafios para o São Paulo dentro de campo, duas missões quase impossíveis, na Copa do Brasil e no Campeonato Paulista. Apesar disso, foi fora das quatro linhas que aconteceu o que realmente pode mudar o futuro do clube, as eleições presidenciais vencidas por Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que permanece no comando do Tricolor até o fim de 2020.
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Leco conseguiu arrumar parte da bagunça deixada por Carlo Miguel Aidar quando assumiu interinamente no lugar do presidente deposto, mas não viu ainda o São Paulo campeão. Além do restante de 2017, ele terá três anos completos para ficar na história ou ser apenas mais um que passou e não deixou saudades.
O desafio do novo/velho presidente é grande, entre os principais clubes brasileiros, o Tricolor, na minha opinião, leva vantagem apenas sobre Vasco e Internacional. O clube que foi modelo de administração em um passado recente hoje vê até o Botafogo se reerguer, enquanto nós continuamos uma várzea, apesar do Leco, repito, ter conseguido ao menos restaurar um pouco o desastre que foi a gestão Aidar. O São Paulo terá que se levantar sozinho, pois não conta com ajuda governamental, da arbitragem ou de um patrocinador forte.
Se dentro de campo vimos o time pipocar de novo no Morumbi, contra Cruzeiro e Corinthians, e agora teremos que torcer por milagres, as mudanças no estatuto, que promoverão uma profissionalização do clube, animam. Também há de se destacar a força demonstrada pelo oposição nas eleições (acusações justas ou injustas à parte). Opositores que têm condição de superar o atual grupo político fazem com que o São Paulo não fique refém dos mesmos dirigentes por anos.
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Que o Leco tenha sucesso em seu árduo desafio de reerguer o São Paulo. Os conselheiros ficaram com o certo, ao invés de escolherem o duvidoso (não no sentido de caráter, mas sim de novidade mesmo) e todos nós, torcedores, esperamos que eles estejam com a razão.
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