Mais uma vez sou obrigada a falar sobre a diretoria do SPFC. Recebemos a notícia que Ataíde Gil Guerreiro não é mais vice-diretor de futebol, agora ele assumirá a diretoria de relações institucionais do clube, um cargo menos expressivo. O diretor de futebol Rubens Moreno também deixou o cargo, que será assumido por Luiz Cunha, diretor de futebol da base. Muitos gostaram da novidade, mas estranhamente o dirigente não saiu completamente da diretoria Tricolor. Por que?
Ontem li na página do Globo Esporte, uma reportagem dizendo que o vice-diretor de futebol recusou uma oferta de Vitorio Piffero, presidente do Internacional, sem consultar nenhuma pessoa do clube, resolveu sozinho. Gustavo de Oliveira ameaçou publicamente denunciar a FIFA um “possível” assédio do Internacional a Michel Bastos. Ataíde não comunicava-se com os outros dirigentes.
Quando o presidente Leco assumiu foi combinado que os três resolveriam qualquer coisa juntos, teria até uma votação entre os três: presidente, vice de futebol e diretor executivo de futebol. Parece que essa “regra” não foi respeitada por Ataíde, talvez essa tenha sido a razão de sua “ transferência de cargo”.
Queria entender por que Leco ainda não assumiu a cadeira de presidente? Por que Ataíde não foi afastado completamente do SPFC?
Não quero que Michel Bastos seja colocado na berlinda, mas o desafeto dele parecia ter nome e sobrenome e não era apenas a torcida organizada. Ele parecia estar descontente com a administração quando resolveu propor pacto de silêncio.
Chegou a hora entendermos o que está acontecendo de tão grave dentro do São Paulo Futebol Clube. Abílio Diniz está tentando nos alertar há um bom tempo, gostando ou não dele, não seria hora de prestar mais atenção no que ele fala?
Espero que com a saída de Ataíde da direção de futebol, coloquem em seu lugar alguém com mais experiência futebolística e que possa ajudar o Tricolor. Muitos pedem Cafú para o cargo, mas não é unanimidade entre os torcedores. Vamos acompanhar!
Ana Paula
Siga: @aapaula_