Com um returno decepcionante até aqui, vemos a liderança cada dia mais ameaçada. O futebol do São Paulo anda caindo, muito pela previsibilidade. Sistema de Aguirre no Primeiro turno chocou os rivais, era perfeito para o momento: Defender em 2 linhas e sair na velocidade, finalizando um ataque com menos de 8 toques. Era um time cascudo, difícil de enfrentar e que ninguém esperava a arma que puxaria o contra ataque.
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Mas hoje não mais. O time ainda é duro, osso duro de roer, mas os gatilhos são cada vez mais conhecidos, aliados a uma equação do caos onde “SEGUIDOS DESFALQUES + ERROS INDIVIDUAIS + ERROS DE ARBITRAGEM + SUSPENSÃO = QUEDA INEVITÁVEL DE RENDIMENTO”.
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Sobre a equação do mal, citada acima, é rezar para diminuir os efeitos e que a barca rume. Mas se não deixamos de endurecer no melhor estilo da celeste uruguaia, como podemos apresentar a ternura do futebol penta campeão canarinho?
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Quem sou eu para ter a resposta definitiva para esse problema, mas vou dar 3 sugestões de mudanças que poderiam ser usadas para algumas partidas.
Time no 3-6-1 com Rojas fazendo a ala sendo o gatilho pela direita e Reinaldo pela esquerda, com Liziero e Hudson vindo para triangulações tanto na defesa quanto no ataque, Nenê solto no meio e Everton flutuando com diego fazendo a parede e participando da jogada área. Time teria mais velocidade e criação.
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Mais arriscada e diferente da atual. No papel não parece, mas no modo de jogar… Lizieiro Seria como um armador vindo de trás, aproximando dos dois zagueiros e iniciando a jogada com seus passes dali. A minha duvida vem na direita. Apesar de ter colocado Peres como lateral na Imagem, prefiro Hudson nesse sistema, com Jucilei na posição de Hudson marcando a frente do meio para ajudar a pressão para recuperar rápido a bola para Rojas e Nenê. Com Diego Souza fazendo a parede e Everton, tanto flutuando no meio como entrando na área, abrindo espaço para as Subidas de Reinaldo que poderia ter a mesma função de Jucilei, mas pela esquerda e partindo mais para a definição da jogada.
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Saudoso 4-4-2 raiz. De tão saudoso esquecido. Simples, Nenê vem do meio sendo um Segundo atacante, entrando na área. Everton abre nas pontas, flutuando, mas ao invés do chuveirinho, busca a triangulação com os outros dois. Laterais e volantes sobem, marcando em cima e ao mesmo tempo mantendo a bola cada vez mais perto das cabeças pensantes do time.
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Com tricolores, essas são minhas humildes sugestões, nosso general Aguirre vai ter que trabalhar muito para nunca deixar de endurecer pero que a ternura canarinha se vê necessária aos seus comandados.
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