HELLS BELLS: Chegando como um furacão

Acervo SPFC

 

Olá Nação do Maior do Mundo,

 

Um trovão que cai na chuva e chega como um furacão. Eram doze dias do segundo mês do ano de 2017, aproximadamente 15h55 de uma tarde de domingo, quando os primeiros acordes de Hells Bells ecoaram na casa são-paulina.

Um Morumbi lotado, aguardava ansioso, o momento do reencontro com o ídolo Rogério Ceni, agora na função de técnico do São Paulo Futebol Clube.

Quando os times começaram a entrar em campo, os sinos do mistificado hino do AC&DC badalavam.

Uma torcida atônita registrava da forma que podia. Seja filmando o momento histórico, seja só contemplando, emocionada “Eu estou chegando como um furacão”, um trecho da música.

Não poderia haver melhor definição. Sim, porque os predicados de Rogério Ceni ainda serão descobertos ao longo de sua nova carreira de treinador, porém, sobre algo todo são-paulino tem certeza.

Ninguém que assumisse a função desejaria tanto ver o São Paulo vencedor quanto deseja Rogério Ceni. E muito possivelmente ninguém se dedicará tanto quanto ele, de corpo e alma, para que isso aconteça.

Em campo, mais de 50 mil foram presenteados por uma exibição de gala do São Paulo, cuja marcação intensa, posse de bola qualificada e pressão ofensiva resultaram no espetacular resultado: SPFC 5 x 2 Ponte Preta.

Como todo rock’n’roll que se preze, o início da partida deixou em suspenso a respiração de muitos. Uma saída de bola colocou o adversário na frente em sua primeira investida. Eis que o empate veio e a partir daí, surge o artilheiro improvável em um poder de reação fulminante de uma equipe que, atualmente, tem na atitude a sua melhor virtude.

Em minutos, em falha generalizada da defesa da Ponte, o São Paulo encontrou um jogo e fez o placar. Justo, muito justo. Diante de um adversário que não era qualquer um.

Contudo, o São Paulo também está mostrando que não será mais qualquer um. Hells Bells prenuncia que os bons estão na esquerda, pois Junior Tavares cumpriu o riscado.

E se também afirma que a temperatura do inferno é alta, Lugano entrou para dar conta da sobra e deu seu recado.

Sim, é só o começo. Há muito o que trabalhar, o que arrumar, Pratto e Jucilei chegam justamente para contribuir nisso. E se antes faltavam certezas, hoje sobram esperanças por mais tardes de domingo perfeitas.

E não nos referimos a títulos (quem sabe…), mas sim, em resgatar o maior ativo do São Paulo que é a sua alma de vencedor.

Se a carreira de atleta de Rogério Ceni lhe rendeu o patamar de M1TO, alguém duvida de onde ele poderá chegar como técnico?

Movidos não por 50 mil, mas por mais de 16 milhões de corações são-paulinos, estamos chegando como um furacão…. E pelo jeito vamos transformar a vida dos adversários em um inferno.

Até a próxima!

 

Beijos e Abraços de,

 

Jogo Peg@do (por Milton Jr) e Pri Ruiz

 

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