Salve nação Heavy Metal
O Orphaned Land teve seu início no ano de 1991 dando os primeiros passos neste seu estilo de mesclas que se tornou tão característico e singular. Originalmente chamada Resurrection, a banda mudou seu nome em 1992 e, em seguida, trabalharam cada vez mais na elaboração de suas composições. Sua primeira demo, “The Beloved’s Cry”, criou os mais diferentes tipos de reações, e mais que rapidamente eles assinaram com o selo francês Holy Records. Dois álbuns se foram lançados por este selo, “El Nora Alila” (1994) e “Sahara” (1996), cultivando fãs na cena undergorund mundial. Estes dois lançamentos asseguraram também um contrato com a Century Media fazendo com que a vida destes músicos mudasse, forçando-os a câmbios de domicílio e distantes da realidade de seu país natal e, assim causando um certo pânico. O Orphaned Land teve que parar suas atividades por um tempo.
Kobi Farhi (vocal), Yossi Sassi e Matti Svatitzki (guitarras), Uri Zelcha (baixo), Eden Rabin (teclado) e Avi Diamand (bateria) após hibernarem por sete anos, seus fãs mais ardorosos na Arábia e Israel fizeram de seu sonho uma realidade e, em 2003, o Orphaned Land foi encorajado a se reunir para três concertos. Da Turquia a Tel Aviv a banda encontrou árabes, turcos e israelenses juntos para curtirem este momento lado a lado. Unidos pelos laços comuns culturais e de amor ao metal, a comunidade de Oriente Médio logrou fazer com que a banda se reunisse em definitivo e mais forte que nunca. Como um presente especial a banda fez algumas apresentações acústicas que mais tarde seriam lançadas como CD bônus do álbum “Mabool”, de 2004.
Em janeiro de 2010, o Orphaned Land lançou o sucessor do aclamado Mabool, intitulado The Never Ending Way of ORWarriOR (“O Caminho Infinito do Guerreiro da Luz”, em português) e o conceito é a batalha entre a luz e a escuridão. O álbum tem um som diferente do Mabool, e foi mixado por Steven Wilson (Porcupine Tree). O primeiro single do CD, “Sapari” foi colocado no MySpace com duas outras faixas, “Vayehi OR” e “Disciples of the Sacred Oath II”. No início de 2011, The Never Ending Way of ORWarriOR foi avaliado pelo Metal Storm com o melhor álbum de metal progressivo de 2010 pelos usuários com 421 votos de um total de 1130.
A banda já actuou em Portugal, no festival SWR Barroselas Metal Fest a 2 Maio de 2010. Em 20 de abril de 2012, o grupo se apresentou no festival Metal Open Air, São Luís, Brasil.
Orphaned Land é comumente referido como oriental metal, por vezes folk metal, embora os membros descrevam seu som como “Middle-eastern progressive metal” (Metal progressivo do oriente médio).
Nos dois primeiros álbuns, o Orphaned Land apresentava um Death/doom mesclado com sua sonoridade oriental que o tornou conhecido. A partir do Mabool, a banda incorpora progressividade ao seu som, onde teclados, sintetizadores e os instrumentos nativos do oriente médio estão mais presentes que nos álbuns anteriores.
Com o lançamento do ORWarriOR em 2010, o grupo seguiu a linha do metal progressivo, só que desta vez com menos sintetizadores em relação ao Mabool, abrindo espaço para um som mais orgânico, com violinos em escala árabe, e dando continuidade ao constante uso dos instrumentos exóticos. Paradise Lost, Yehuda Poliker, Opeth, Sepultura e Porcupine Tree são citados pelos membros como influências para a banda.
Sobe o som, pois é um belo heavy metal que tem que ouvir no volume 7,5
orphaned land – let the truce be known
Orphaned Land – All Is One
Orphaned Land – Brother
Orphaned Land – Sapari
Orphaned Land – The Never Ending Way of Warrior
Até semana que vem!
