TIME GANHA JOGO, TÉCNICO GANHA CAMPEONATO.

Acervo SPFC

 

Cada vez mais a figura de um treinador se torna fundamental para a conquista de títulos no futebol. Todas as temporadas, nos mais diversos campeonatos nacionais e internacionais vemos os nomes dos técnicos brilharem tanto quanto aos dos principais jogadores do elenco.

 

Hoje o nome mais badalado do mundo do futebol é o de Pep Guardiola. No último dia 16 o Manchester City atingiu a incrível marca de 16 vitórias consecutivas na Premier League, ao bater o Tottenhan por 4×1. Depois de uma boa temporada 2016/17, agora o City aparece como um fenômeno e parece ser o favorito disparado para o título.

Mas teria Pep Guardiola tanta influência no desempenho do time? Ou o elenco é o grande responsável por essa grande campanha? A resposta é sim e sim. Um grande elenco vai responder melhor aos planos táticos propostos, do que um elenco limitado tecnicamente. A visão de jogo do treinador faz o time render mais, colocando os protagonistas jogadores cumprindo funções táticas que resultam em apresentações convincentes e vitórias consecutivas.

Também existem os treinadores que conseguem encaixar seu modelo tático, mesmo com jogadores abaixo do padrão esperado. Fábio Carille no Corinthians e Zé Ricardo no Vasco, alcançaram seus objetivos, mesmo não tendo grandes nomes à disposição. O primeiro conseguiu atingir números inimagináveis no primeiro turno que garantiram o campeonato do nosso rival. Já o segundo, contava com elenco ainda mais fraco, desacreditado e sem volume de jogo e, além de afastar o risco de rebaixamento, classificou o Vasco para a Libertadores.

Times que estavam nas primeiras colocações no início do campeonato, fizeram opções por treinadores consagrados e pagaram caro. Caso específico do Coritiba e Sport, pois ambos estiveram no Z6 no início do campeonato. O Coritiba caiu para série B com Marcelo Oliveira e o Sport, com Luxemburgo, lutou até a última rodada para se manter na elite.

 

Com o São Paulo não vai ser diferente. Dorival permanece no cargo e tem o desafio de integrar os jovens de Cotia aos medalhões do time principal. Com histórico interessante no Santos, Dorival vai ter que ter muita competência para aproveitar os garotos, evoluir o sistema de jogo do SPFC com o elenco atual. Isso porque a vinda de grandes nomes parece ser muito difícil.

Confiar neste trabalho, integrado com Raí e sabedor que a diretoria poderá atrapalhar mais do que ajudar neste processo é o que cabe ao Dorival Júnior. Nós torcedores vamos acompanhando Dorival e os esforços de Raí para colocar o Tricolor de volta entre os protagonistas dos campeonatos que disputaremos. Esperança e paciência, talvez não nesta ordem.

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