Mais uma derrota para o Corinthians. Um roteiro de ajuda de arbitragem e falhas individuais, bem conhecido por quase todos os São Paulinos, que levaram a um resultado ruim para o Tricolor, mas que está longe de ser o fim do mundo.
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Nesse Paulistão já se foram quatro jogos, uma vitória, um empate e duas derrotas que demonstraram a falta de qualidade técnica do elenco somado ao preparo físico deficiente e, principalmente, a dificuldade no plano tático. Porém, apesar de todas essas constatações temos ainda algo que nos motiva a ter esperança: Os novos reforços que foram anunciados.
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O primeiro nome oficializado foi o de Nenê, que foi contratado junto ao Vasco da Gama. Com 36 anos, o meia vem suprir uma carência importante no time que é a bola parada. Atualmente, onde a retranca é o principal modelo tático adotado pelos times, a presença de um jogador que cobra faltas com perfeição, que bate escanteios precisos, certamente fará muita diferença em momentos em que a equipe precisa de resultado.
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Além disso é um jogador técnico, tranquilo em relação à polêmica e notoriamente trabalhador. Sua experiência e afinco poderão ser muito úteis aos garotos que compõem o elenco, por essas razões creio que Raí acertou nessa contratação. Com relação ao colombiano Santiago Trellez, de 28 anos, também acredito que foi acertada. Jogando como centroavante no Vitória marcou 11 gols em 26 jogos. Com 1,85m pode ser uma boa opção atuando como referência na área.
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O que me preocupou, muito mais do que o resultado do jogo de sábado, foi a entrevista de Dorival Jr. Em certo momento ele disse: “Estávamos trabalhando outros nomes, com outras funções” e afirmou também que Nenê e Trellez foram “opções apresentadas pela Diretoria”. A falta de entusiasmo pareceu evidente. E mais, na mesma entrevista deixou claro que a “questão Cueva” está nas mãos da diretoria e não da comissão técnica.
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Cueva é o melhor jogador, tecnicamente falando, do elenco Tricolor. Como a grande maioria dos chamados “craques”, o peruano possui um temperamento complicado. Cabe a Diretoria, bem como a Comissão Técnica procurar integrá-lo à realidade do Clube, mesmo que seja necessário utilizar de ferramentas como multas ou afastamento. O que não concordo nesse caso específico é com o modo que tudo foi exposto.
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Esse tipo de acontecimento é um prato cheio para a imprensa abutre, aquela que se alimenta da carniça de notícias negativas, principalmente no São Paulo. Se tudo fosse resolvido internamente, dentro do CT da Barra Funda creio que contaríamos com Cueva nesse jogo em que fez tanta falta. Hoje, para boa parte da torcida, Cueva é desprezível e o SPFC é “refém” do jogador. Pura balela. O que estamos é mordendo a fisga da imprensa ávida por cliques e audiência, ao mesmo tempo que estamos prestes a perder alguém muito difícil de ser substituído em seu nível. Afinal, ele e Hernanes foram os melhores do time no fim do ano passado.
Desvalorizar o patrimônio do clube pintando-o como um vagabundo e descompromissado é uma grande burrice. Caso ele seja mesmo tudo isso, antes de expor seus defeitos deveriam ter enaltecido suas qualidades e negociado por valores compatíveis. Aliás é indispensável a criação de uma política corporativa para preservar jogadores e instituição nas redes sociais. Orientar dirigentes e atletas e multá-los em caso de utilização indevida.
Voltando ao nosso Técnico, agora é hora dele ser testado. Com um meio campo e ataque onde teremos Jucilei, Petros, Cueva, Nenê, Diego Souza e Trellez, bons reservas como Hudson, Maicosuel, Marcos Guilherme, Brenner e Shaylon, não poderemos ser taxados de elenco fraco. Muito pelo contrário, nas mãos de um treinador determinado a ser campeão, esse elenco pode virar um grande time. Competitivo, compromissado e oxalá, vitorioso. Dorival é esse cara? Brevemente saberemos. Em pouquíssimo tempo.
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Boa Semana a todos!!
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Menos ao Zinho.
