Saudações, Nação do Morumbi!
Assuntos sobre nosso Tricolor vêm e vão semana após semana, e nesse período sem jogos oficiais a televisão e a internet nos bombardeiam (ainda mais) com notícias e “notícias”. São especulações, contratações, palpites, política, patrocínios, etc. mas a cereja do bolo midiático tem sido e ainda será Rogério Ceni enquanto ele estiver no comando do São Paulo FC, mesmo quando for campeão, mesmo se conquistar o Brasil, a América e o mundo conosco.
Foi assim como jogador. A partir da construção de uma carreira brilhante, Ceni se tornou uma lenda do futebol mundial e mesmo assim tivemos que lidar com comentários toscos do jornalismo esportivo brasileiro até o seu último dia como atleta profissional.
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Eis que depois de um ano de muito estudo e aprendizado na Europa, após sua recente aposentadoria, o ex-goleiro mais emblemático do Brasil e maior ídolo da nossa história assume o cargo de treinador. A mídia deitou e rolou.
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O primeiro treino dado pelo M1TO foi com portões fechados, não havia mais onde coubesse “mimimi”. Parecia ter sido um crime. Ok, vamos pra próxima: Segundo treino, o dardo de borracha. Juro que não me surpreendi com a repercussão que chegou a ser imbecil por boa parte dos microfonados que não sabiam a função daquele tipo de estratégia adotada por Rogério. Cada comentário estúpido justificou uma vez mais todos os 7 gols da Alemanha engolidos pela CBF. E por que? Porque o futebol brasileiro estagnou a ponto de existir uma “lógica” normal de se perder jogos, títulos e jogadores para o estrangeiro. O novo espanta, mas o novo trazido por Rogério irrita muitos cartolas e emissoras.
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São Paulino, os dois primeiros treinos antes da viagem para a Flórida, ainda realizados na Barra Funda, são exemplos perfeitamente detalhados de como teremos que lidar com a nova função de Ceni. Isso não implica em tolerar tudo calado, mas a paciência é fundamental para o desenvolvimento de qualquer tipo de trabalho ou com qualquer outro treinador.
Então aí vai: Mesmo tendo acompanhado os estudos internacionais de Rogério em alguns dos maiores clubes do mundo, com treinadores de igual nível, mesmo sabendo de seu fanatismo pelo São Paulo FC sempre acompanhado de muito trabalho e comprometimento, estamos prontos para tê-lo como comandante? Sinceramente espero que sim exclusiva e unicamente porque se não podemos confiar em quem ama e trabalha pelo São Paulo FC, não poderemos confiar em mais ninguém.
Avante, meu Tricolor!
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