RETROSPECTIVA 2020 – O ANO QUE NÃO ACABOU.

Acervo SPFC

 

Salve nação tricolor.

 

Noi final de 2019 em escrevia o post “2019: da tragédia ao alento”, eu falava da tragédia um elenco que teve quatro treinadores em um ano, mas que depois de muito tempo via um alento por ter um técnico terminando uma e começando outra temporada: Fernando Diniz.

 

Então começa 2020, o ano que não acabou.

 

No Paulistão o tricolor começou o ano como favorito ao lado do RB Bragantino, afinal o tricolor manteve o elenco e o treinador da temporada anterior.

 

Fevereiro.

 

O São Paulo precisava ganhar ritmo e confiança, e no dia 4 de fevereiro eu fiz um post “O São Paulo não perdeu apenas dois pontos”, eu falava de um empate entre São Paulo e Novorizontino em que o tricolor foi muito prejudicado; dois gols anulados e três pênaltis não marcados, não permitiram que o time ganhasse confiança, alguns jogadores precisavam muito dela.

 

Março:

 

Essa confiança só veio depois, em março, o tricolor conseguiu uma vitória maiúscula no Morumbi contra a LDU, 3×0, com gols de Reinaldo, Daniel Alves e Igor Gomes, após esse jogo mais uma vitória importante do tricolor: 2×1 contra o Santos, enfim o São Paulo ganhava a confiança para seguir forte na temporada.

 

Veio a pandemia, a Covid-19 parou o futebol no Brasil e no mundo, e o São Paulo que vinha em ascensão foi, sem dúvidas, um dos times que mais perdeu com a paralização do futebol.

 

Julho:

 

Em julho o futebol voltou, o torcedor que tinha na memória as vitórias contra LDU e Santos estavam confiantes em um título paulista, mas aconteceu o esperado: o time mais uma vez começava do zero, precisava se reencontrar e o que vimos foram duas derrotas contra RB Bragantino e Mirassol, a confiança conquistada estava perdida e o cenário era de Terra Arrasada.

 

Agosto:

 

O mês de agosto marcou o início do Brasileirão, no mês 6 jogos: 4 vitórias, 1 empate e 1 derrota ajudaram a acalmar os ânimos e o São Paulo parecia voltar a encontrar seu bom futebol e a confiança de que tanto falamos, mas…

 

Setembro:

 

Veio setembro e o tricolor conseguiu no Brasileirão: 1 vitória, 2 empates e 1 derrota; campanha inferior à de agosto, mas que nos mantinha em uma boa colocação no torneio; mas vieram os jogos da Libertadores: 1 derrota e 1 empate contra o River e uma derrota contra a LDU sacramentaram a eliminação do tricolor, na primeira fase, o último jogo contra o Binacional serviria apenas para cumprir tabela.

 

Outubro:

 

O time jogava para se recuperar de mais uma eliminação, no Brasileirão: 2 vitórias e 2 empates, na Libertadores vitória sobre o Binacional em jogo para cumprir tabela e começava nossa participação na copa do Brasil, dois empates contra o Fortaleza de Rogério Ceni e classificação nos pênaltis (placar épico: 10×9). O tricolor estreia na Sul-americana, perdendo para o Lanús, na Argentina, por 3×2.

 

Novembro:

 

O mês de novembro foi, talvez, o mais importante do ano. No Brasileirão: 4 vitórias e 2 empates. Na Sul-americana vitória por 4×3 sobre o Lanús, mas o tricolor foi eliminado; e um fato que mudou o clima no Morumbi: Na Copa do Brasil com duas vitórias eliminamos o Flamengo de Rogério Ceni; alias a ida de Ceni para o Flamengo fez com que parte da torcida abraçasse Diniz que passou a trabalhar com mais paz e em três jogos fez 9×2 no flamengo. A confiança voltou e o time estava pronto para disputar títulos.

 

Dezembro:

 

Chegamos a dezembro; no Brasileirão 6 jogos com 5 vitórias e 1 derrota, que deram ao tricolor incríveis sete pontos de vantagem para o segundo colocado e num campeonato de pontos corridos isso não é pouca coisa; na Copa do Brasil eliminação contra o Grêmio após uma derrota no Sul (quando tivemos a vitória nos pés de Brenner e Luciano que perderam gols feitos) e um empate no Morumbi em um jogo que não aconteceu, o time do Sul se limitou a fazer catimba e teve a conivência do arbitro para isso, além disso as ausências de Luciano e Reinaldo diminuíram muito o poderio do São Paulo.

 

Um resumo:

 

O torcedor começou o ano confiante, mas os resultados e a falta de confiança do time abalaram a confiança desse tão sofrido torcedor…

 

Quando o time mostrava que ia decolar veio a parada do futebol por conta da pandemia e parou o São Paulo; quando da volta do futebol a confiança acabou e o que vimos foi um novo começo; duas eliminações: Paulista e Libertadores e cenário de Terra Arrasada.

 

Diniz e seus comandados tiveram força, passaram a jogar não sei se o melhor, mas o mais vistoso e mais eficiente futebol do Brasil, mais duas eliminações: Sul-americana e Copa do Brasil, mas algo parecia diferente; não era mais aquele time de fracassados, o time mesmo eliminado mostrou brio, garra, e algo que faltava nas eliminações: Indignação.

 

O ano de 2020 ainda não acabou, faltam 11 jogos no campeonato Brasileiro, as chances de título existem, se não sofrermos baixas no elenco aumentam, afinal não temos reservas a altura para muitas posições.

 

Política:

 

Se em 2019 eu via um alento para 2020, agora no último dia de 2020 eu vejo possibilidade de sucesso para 2021, estou confiante como não estive há muito tempo.

 

Vejo muita gente comemorando o Fim da Era LECO, mas eu vou além, comemoro o fim do ciclo Leco/Aidar que com ações, falas e falta de ambos diminuíram um pouco o tamanho desse gigante chamado São Paulo.

 

Júlio Casares é o novo presidente, se fala na chegada de Muricy e na manutenção de Diniz, essas duas ações seriam ótimas, o trabalho de Diniz é bom, com algumas peças o elenco deve ficar forte e nunca é demais lembrar que quanto mais tempo o técnico tem no comando de um clube maiores são as chances de sucesso.

 

Um abraço e um Feliz 2021 para todos vocês.

 

Fiquem bem.

 

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